A COMUNHÃO É UMA BENÇÃO – PERSEVERE!

A comunhão é uma benção, na qual, como Igreja de Cristo, somos chamados sempre a perseverar (Atos 2.42). Desde o Éden, o inimigo tem buscado atrapalhar e desfazer de todas as formas possíveis a comunhão do homem com Deus e também com o seu próximo. Vemos isso na relação entre Adão e Eva e também na relação destes com o seu Criador, onde o que era perfeito e puro antes da queda, passou a ser, pela ação do pecado em seus corações, imperfeito e tomado de sombras (Gn 3.1). Não demorou muito para que o homem viesse a se voltar violentamente contra o seu irmão, seu igual: Caim mata Abel  (Gn 4.8). Tudo isso era apenas o início da história, onde em cada um dos capítulos veríamos o homem abandonando e se afastando da comunhão a que fora chamado desde o início pelo seu Criador.

Mas em cada capítulo dessa história de abandono e distanciamento por parte do homem, também vemos de diversas formas Deus se aproximando  do ser caído, solitário, perdido e morto, que na plenitude do tempo (Gl 4.4), provou do milagre de ver Deus se achegar a ele, e ser por ele reconhecido em figura humana (Fp 2.7), fazendo-se homem na pessoa de Cristo Jesus, a fim de agora, como Deus e homem, inaugurar e firmar, por meio de Sua terrível morte, maravilhosa ressurreição e o abundante derramamento do Espírito, uma aliança eterna de restauração para todas as coisas (Cl 1.20), principalmente, para a relação do homem com seu Pai celestial e os seus milhares de irmãos, dentre os quais Jesus Cristo  é o primogênito (Rm 8.29).

A Igreja de Cristo Jesus é o Corpo, do qual Cristo é o cabeça (Ef 5.23) e onde essa comunhão restaurada deve se manifestar todos os dias em amor, graça e boas obras às milhares de vidas que ainda estão escravizadas pela dinâmica pecaminosa e diabólica de abandono e distanciamento de Deus, e, conseqüentemente, também do seu próximo (Jo 13.35).  A Igreja de Cristo deve ter sempre em seus lábios, em suas atitudes e em sua vida a palavra da reconciliação (2 Co 5.19), palavra da verdade (Ef 1.13) ou palavra da cruz, que lhe foi confiada por Deus em Cristo Jesus e que consiste na mensagem do Evangelho, que embora possa ser loucura para alguns, é poder de Deus sobre a vida de todos aqueles que foram e haverão de ser salvos e chamados à comunhão do Espírito (1 Co 1.18), para serem parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja de Deus (1 Co 12.27).

Certa vez ouvi uma frase que dizia o seguinte: “Vemos o quanto uma coisa é preciosa para Deus vendo o tempo gasto pelo diabo para destruir ou deturpar tal coisa.” Desde o início o inimigo não tem feito outra coisa, senão buscar de todas as formas: matar, roubar e destruir o homem no seu relacionamento com Deus e com seu próximo.  Mas Jesus, nosso Salvador e Senhor,  se aproximou de nós e colocou-se numa cruz, entre nós e os intentos do inferno, para que ao invés da morte, provássemos de vida e provássemos dela em abundância. Uma vida que consiste, antes de tudo, de uma relação de amor primeiramente com Deus e depois com o nosso igual. Afinal de contas, foi Jesus quem disse: “...faze isto e viverás.” (Lc 10.28).

Deus abençoe sua vida e família na comunhão do Espírito e Corpo de Cristo Jesus.

No amor de Cristo,

Pr. Júnior

Problemas com o irmãozinho!?

Olhe para Jesus.
Infelizmente, não tem sido difícil encontrar pessoas, que testemunham de uma mesma fé, mas que jamais dividirão uma mesa durante um jantar ou visitarão umas as outras; que congregam em uma mesma igreja, mas que jamais sentarão no mesmo banco durante um culto; que se dizem filhas de um mesmo Deus, mas que jamais estarão em oração umas pelas outras. É um quadro muito triste e, infelizmente, também muito real.Somos seres relacionais com uma natureza pecaminosa, e por isso, sempre existirão problemas entre nós. Podemos nos estranhar com o irmão, nos chatear com a atitude dele e até nos afastar por um tempo. E nosso irmão também poderá vir a reagir dessa mesma forma conosco. O que não podemos é permanecer estranhos, chateados e distantes uns dos outros. O Cristianismo é totalmente contrário a uma postura assim. Ser cristão é buscar ter uma vida nos moldes estabelecidos por Cristo, onde a unidade entre irmãos é elemento fundamental.Jesus nos dá o maior exemplo de superação de problemas entre irmãos. Ele esteve diante de um problema muito sério, não apenas com um ou outro dentre os seus irmãos, mas com todos os seus terríveis irmãozinhos mais novos. A Bíblia diz que ele é o primogênito entre muitos irmãos; ou seja, Jesus Cristo é o nosso irmão mais velho. Mas qual teria sido o sério problema entre Ele e nós? Se você pensou no pecado, saiba que acertou em cheio. Problema que já foi resolvido: Jesus venceu o pecado na cruz.
Ele nasceu entre nós, cresceu, sofreu, morreu e ressuscitou. Abdicou de toda sua glória, para estar nesta terra e aqui vivenciar toda a miséria humana. Como é constrangedor entender, que na sua morte está a nossa vida, em seu sofrimento a nossa cura, em seu choro a nossa alegria e em seu desamparo a nossa reconciliação com Deus. Jesus nos deu o exemplo de amor, renúncia, disposição e maturidade, que devemos aplicar em nossos relacionamentos como família de Deus, e, ao ressurgir dentre os mortos, nos capacitou para isso derramando do Seu Santo Espírito sobre nós.
Como estão os seus relacionamentos dentro do Corpo de Cristo? Quando surgem os problemas, você está disposto superá-los como um verdadeiro cristão?
Uma das parábolas bíblicas de que mais gosto é a do filho pródigo (Lucas 15.12-32). Já a estudei em praticamente todos os ângulos. Busquei analisar as atitudes do pai, do filho mais moço e do filho mais velho. De todos os três personagens, o filho mais velho é o que mais traz impacto sobre mim, pois vejo terríveis traços de semelhança entre ele e eu. E isto só serve para me mostrar o quanto minhas atitudes para com aqueles que erraram comigo, estão muitas vezes totalmente fora dos moldes estabelecidos por Cristo, banhadas em egoísmo e justiça própria, que são sentimentos tão avessos àqueles que vemos em nosso Senhor.
Minha oração é para que na família da fé, os problemas entre irmãos, sejam sempre superados com amor, renúncia, disposição e maturidade. Pois verdadeiros cristãos vivem assim.
Que o Senhor nos abençoe!
No amor de Cristo,
Pr. Júnior

GUERREIROS FERIDOS...

QUANDO O INIMIGO ACERTA AS FILEIRAS DE FRENTE.

"Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça..." Lc 22.31-32

Tristeza temporária no Reino. As trevas temporariamente se alegram e o céu temporariamente se entristece; pois um guerreiro na fé cristã fora fortemente abalado pelo pesado fardo do pecado. Aos olhos de muitos, inclusive aos de Lúcifer e seus aliados, ele fora vencido, caiu e não existe para ele mais chances de se colocar de pé. Socorra-o Deus! Clamam intercessoriamente os santos espalhados pela face da terra, enquanto que ao mesmo tempo, unânimes, alegram-se os ímpios e demônios. No inferno, este dia tem tudo para tornar-se em feriado local e num mundo que jaz no maligno não há de se esperar coisa diferente.

Mas, seria este o fim desse guerreiro de Deus? O inimigo número um de nossas almas parece não ter dúvidas disso. Mas, quem é ele para responder assertivamente a esta pergunta? Ele nunca começou e muito menos terminou alguma coisa. A pergunta persiste, até que, de repente, indubitavelmente vinda do céu, dos lábios Daquele que tudo começa e termina como lhe apraz, do Alfa e Ômega, do Princípio e Fim, ouvimos uma forte resposta a ela: de jeito nenhum! Não é o fim!

Os santos todos gritam: Aleluia! Contrários a tamanha alegria, murmuram os ímpios em coro com os fariseus e escribas de nosso tempo. Satanás estremece e se vê frustrado em mais uma de suas malignas intenções. Os seus demônios se vêem perplexos, uma vez que este havia sido, para eles, o mais duro golpe, um golpe mortal para qualquer santo de Deus. Mas, será que eles se esqueceram de Davi!?, ou daquela mulher pega em flagrante adultério!?, e de todos os milhares de homens e mulheres que após terem cometido terríveis pecados foram agraciados com misericórdia e graça da parte de Deus, sendo pelo Seu Espírito quebrantados e levados a um verdadeiro arrependimento!?

Teriam os demônios se esquecido que o Deus a quem este guerreiro serve é gracioso e rico em perdoar!? Teriam eles se esquecido de JESUS CRISTO, o Ressurreto dentre os mortos, o Supremo Pastor, e do zeloso amor que este tem pelos seus guerreiros!? Creio que para os demônios seria uma tortura manter estas verdades em suas mentes diabólicas. Mas sei que eles as conhecem bem e tremem diante delas.

Fazer o que!? Ficarão perplexos mais uma vez, e tenho certeza que não será a última; pois já posso contemplar o levante do guerreiro em arrependimento, humildade e dependência diante de seu Senhor. O pesado fardo do pecado é retirado de suas costas pelos braços divinos, familiares e eclesiásticos do perdão, e lançado pela força da misericórdia e graça de Deus no mar do esquecimento, onde ninguém pode pescar. Ninguém!

É certo que Satanás e seus demônios, mesmo frustrados, estremecidos e perplexos não desistirão. Mas também é certo que sempre se frustrarão em todas as suas investidas. Quanto ao guerreiro, como é bom poder vê-lo novamente de pé, vigoroso e na frente de batalha, certo de que, mesmo que venha a ser atingido e abalado, o seu Senhor jamais permitirá que seja destruído; pois para a arma satânica chamada pecado, existe um escudo chamado cruz; e mesmo quando falhamos nos afastando deste escudo ao ponto de sermos duramente atingidos, ainda há para nós cura e restauração provenientes da graça e misericórdia do nosso Deus a quem servimos e para quem vivemos, o que creio profundamente, é refletido no coração de homens e mulheres tementes a Ele.

O guerreiro em momento algum deixou de ser guerreiro, e tudo o que passou e como passou, só o fizeram ser ainda mais forte e grato aos olhos de Deus e aos olhos daqueles que o amam. A misericórdia e graça de Deus apenas o elevaram.

Glórias a Deus! Alegria constante no Reino e tristeza permanente no inferno. O guerreiro aparentemente vencido, fora elevado por Deus como vencedor. Os santos agradecem e adoram.

“...se cair, não ficará prostrado, porque o SENHOR o segura pela mão.” Sl 37.24
Deus abençoe sua vida!

No amor de Cristo,

Pr. Júnior

Desafios de fé e os milagres de Deus

Você já se sentiu desafiado por Deus a exercitar sua fé em alguma situação complicada e de difícil solução? Com toda certeza isso já aconteceu, acontece ou acontecerá com você um dia.  E a razão disso está na realidade de Jesus ter um prazer especial, gracioso e cheio de propósitos em nos exercitar na prática da fé, o que via de regra, envolve situações e experiências desafiadoras demais quando olhamos apenas para a nossa estrutura.

Boa parte dos cristãos que conheço, ao meditar na Palavra de Deus, cometem o erro de priorizar apenas o milagre já realizado e consequentemente negligenciar todo o processo por detrás da sua realização, que sempre traz junto de si preciosos princípios e valores que nos fornecem a sabedoria e o discernimento tão necessários para compreendermos melhor a dinâmica que envolve muitos dos milagres em nossa própria história.

Gostamos de ver o gigante já derrubado e de preferência com a cabeça já cortada, pois para nós seria bom se os desafios do processo não existissem, mas já que eles existem, que então o nosso poderoso Deus os supere por nós e sem a nossa mísera participação. Assim erroneamente pensamos, sem perceber que   estamos acomodados demais no Eterno e exigindo que Aquele que ressuscita o morto tire também a pedra que sela o sepulcro. Nos negamos a participar e a encarar os desafios que exigem fé. Nos esquecemos de que jamais existiria Davi, o matador de gigantes, sem que antes houvesse um processo que envolvesse ursos, leões e um desafiante chamado Golias do qual todos fugiam apavorados, menos o jovem pastor de ovelhas, que abraçou o desafio consciente de que somente pela fé poderia vencer. 

Os desafios para o exercício da fé sempre existirão e na maioria das vezes serão acompanhados por um certo temor que nasce na incredulidade e desconfiança do nosso coração, que insistem em vir à tona, buscando de alguma forma nos paralizar e acovardar diante de um processo repleto de desafios, para que fujamos ao invés de encará-los e confiados em Deus triunfarmos sobre eles.

Minha oração é para que diante de tais desafios apresentados pelo próprio Deus ou por Ele permitidos em nossa vida, continuemos a caminhar com fé, humildade, submissão, disposição, sabedoria, discernimento e coragem, enxergando e aprendendo a apreciar com reverência todo o processo divino para a realização dos muitos milagres, que  primeiramente acontecem em nós, e depois, ainda que com a nossa humilde e quase insignificante participação, nas circunstâncias ao nosso redor.

Diante dos tantos desafios para exercitar fé e confiança, gosto de imaginar (pela fé) a doce voz do meu Senhor sempre a me dizer: 

• quando estou incrédulo: “...não sejas incrédulo, mas crente.” Jo 20.27;
• quando estou hesitante: “...Se podes! Tudo é possível ao que crê.” Mc 9:2;
• quando estou temeroso:“...Não temas, crê somente...” Lc 8:50;
• quando estou sem entender o propósito: “... se creres, verás a glória de Deus?" Jo 11:40;
• quando estou me apoiando apenas no que vejo: “...Bem-aventurados os que não viram e creram.” Jo 20:29;
• quando estou tímido demais: “...Por que sois tímidos, homens de pequena fé?” Mt 8:26;
• quando estou cheio de dúvidas: “...Homem de pequena fé, por que duvidaste?" Mc 14.31;
• quando me deparo com a pequenez da minha fé: “...se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.” Mt 17.20.

Nunca se esqueça, de que o Senhor já nos capacitou com tudo o que é necessário para que possamos enfrentar e vencer  todos os desafios que formam o processo divino por meio do qual  o "infinitamente mais" de Deus (seus milagres) acontece a cada dia na nossa vida e história. 

"Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!" Ef 3.20-21

Que o Senhor abençoe sua vida!

No amor de Cristo,

Pr. Júnior

INDEPENDENTE DE COMO VOCÊ ESTEJA: ORE!!

ORE, MEU IRMÃO, ORE.

Oramos em diferentes situações, que podem ser caracterizadas pelos extremos tanto da eufórica alegria como da profunda tristeza. E que bom saber, que independente de como estamos e da situação ao nosso redor, o nosso Pai celestial sempre ouve a nossa voz e jamais rejeita a nossa oração. Mas embora saibamos disso, corremos o risco de, em períodos de extrema crise e abatimento, rejeitarmos a preciosidade da oração, que é a respiração da nossa alma.

Todos os dias chegam na presença do Senhor milhares e milhares de orações: dos alegres e dos entristecidos; dos animados e dos abatidos; dos fortes e dos fracos; dos realizados e dos frustrados; dos com vigor e dos sem vigor algum; dos mais crentes e dos menos crentes; dos compassivos e dos legalistas; dos mais santos e dos mais pecadores; dos mais fervorosos e dos mais frios; dos mais espirituais e dos mais carnais. Orações de gente como a gente; uns mais agradáveis aos olhos de Deus, outros nem tão agradáveis assim; mas todos com acesso ao trono da graça. Vou repetir: trono da GRAÇA. Se orarem, serão ouvidos.

Tenho aprendido que gente que ora apenas quando tudo vai muito bem no plano de sua alma, é gente que ainda não entendeu que a oração também é o clamor de uma alma ferida em direção Àquele que pode curá-la e restaurá-la. E você há de concordar comigo, que chega a ser assustadora a quantidade de vezes que necessitamos dessa cura e restauração. Podemos nos maquiar e embelezar diante das pessoas, diante de Deus jamais.

Quando olho para minha vida de oração, percebo que ela se dá em meio aos campos verdejantes e águas tranquilas, mas com algumas passagens pelo vale da sombra da morte, sempre com a companhia do Supremo Pastor que nunca nos deixa. Houve momentos em que a experiência da oração foi como se eu estivesse no céu, cercado de delícias e prazeres; mas também houve momentos em que me senti como se estivesse no abismo, cercado por angústias e dores. E neles pude ver e aprender, que por mais alto que seja o céu ou mais profundo que seja o abismo, a oração sempre terá o seu lugar e o Pai estará sempre perto o suficiente para ouví-la, mesmo que ela seja apenas um sussurro do coração.

Para que oremos em todo tempo e sem cessar, precisamos entender e crer, que o que dá livre acesso para que nossas orações cheguem até os ouvidos do Pai, não são nossos méritos ou conquistas e nem tão pouco a maneira em que vivemos, por mais piedosa que possa ser. Só existe um caminho para o Pai e este caminho é Jesus Cristo. Se oramos confiados no nome e autoridade de Jesus, não importa nosso estado atual, o que o Pai vê sobre nós é o sangue de Seu Filho e o que chega aos Seus ouvidos são os gemidos inexprimíveis do Espírito Santo, que o Filho, após ressurreto dentre os mortos, enviou ao nosso coração e que por nós intercede (Rm 8.26).

Existe uma frase, de autoria por mim desconhecida, que diz: "Deus nos ama como somos, mas Ele nos ama demais para permitir que permaneçamos da mesma forma." Creio profundamente no que ela diz, assim como creio no que diz a frase registrada abaixo:

"Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com o seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar." Matthew Henry

Deus abençoe sua vida!

No amor de Cristo,

Pr. Júnior