Em Lucas 24.13-35 encontramos o episódio bíblico conhecido
como "Os discípulos no caminho de Emaús", que conta a história
de como Jesus logo após ressurreto dentre os mortos Se revela a dois de seus
discípulos, um chamado Cleopas e um outro propositalmente sem nome, a quem poderíamos facilmente emprestar nossa identidade. Dois homens que, por falta de fé e discernimento espiritual, encontravam-se frustrados, desesperançosos e caminhando numa direção oposta a vontade de Deus para suas vidas.
Esses homens não eram judeus, ateus ou adeptos de qualquer outra religião que desprezasse ou questionasse a real identidade de Jesus. Eles eram
discípulos do Mestre de Nazaré, haviam desfrutado de tempo com Ele, caminharam
ao Seu lado, Dele ouviram profundos ensinamentos e foram testemunhas oculares de muitos de Seus maravilhosos e surpreendentes
milagres. Mas eram discípulos que aqui se encontravam completamente alheios e incrédulos quanto a realidade de Jesus ter ressuscitado dentre os mortos, estar vivo e prestes a resgatá-los de toda confusão e engano que os envolvia.
.
Eles lamentavam a Sua morte enquanto os anjos de Deus celebravam a Sua ressurreição; conversavam apenas sobre o seu desatualizado passado e negligenciavam o presente da ressurreição e a porta que diante deles estava para o futuro e eternidade; não conseguiam reconhecer a bela face do Ressurreto e nem a sua doce voz por mais próximos que estivessem Dele; estavam tomados pela tristeza da mentira, sem saber que em breve seriam envolvidos pela alegria da verdade, que com eles já caminhava mesmo sem perceberem e a eles haveria de amorosamente Se revelar.
.
Eles lamentavam a Sua morte enquanto os anjos de Deus celebravam a Sua ressurreição; conversavam apenas sobre o seu desatualizado passado e negligenciavam o presente da ressurreição e a porta que diante deles estava para o futuro e eternidade; não conseguiam reconhecer a bela face do Ressurreto e nem a sua doce voz por mais próximos que estivessem Dele; estavam tomados pela tristeza da mentira, sem saber que em breve seriam envolvidos pela alegria da verdade, que com eles já caminhava mesmo sem perceberem e a eles haveria de amorosamente Se revelar.
Não sei se você concorda comigo, mas não são poucas as vezes em que assumimos o lugar do discípulo sem nome e participamos daquela caminhada ao lado de Cleopas, onde motivados por circunstâncias difíceis ou acontecimentos tristes e inesperados que não conseguimos compreender ou absorver, posicionamos nossas frustrações, desesperanças e decepções e as lançamos contra Aquele que erroneamente imaginamos morto, ou distante de nós, ou preso ao nosso passado, enquanto na verdade Ele está vivo, bem perto, presente e caminhando conosco estrada fora, ouvindo e assistindo com paciência, graça e amor nossos irracionais e desajustados desabafos e justificativas, e através da Sua palavra exortando nossa incredulidade, sem jamais nos descartar ou colocar-nos de lado, mas ao contrário disso, sempre nos atraindo pelo desejo de com Ele estar, mesmo que seja no declinar de um dia de caminhada difícil, que terminará, mais uma vez, com Ele Se revelando a nós e curando nosso ferido coração, que em momento algum deixou de arder.
Louvo ao Senhor pela Sua presença constante e graciosa revelação durante toda a caminhada da vida.
Louvo ao Senhor pela Sua presença constante e graciosa revelação durante toda a caminhada da vida.
Que o Ressurreto abençoe sua vida!
No amor de Cristo,
Pr. Júnior